quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O curso de Medicina Veterinária ocupa reitoria da UFAL.


por Sarah Mendes

Estudantes e professores do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Alagoas começaram, no dia 22 de fevereiro de 2011, um protesto pela melhoria das condições de ensino. Os participantes do ato saíram de Viçosa (cidade do interior alagoano), onde está a Fazenda São Luiz, local de funcionamento do curso; e ocuparam a reitoria da instituição, no Campus A.C. Simões, em Maceió. Além do hall da reitoria, os estudantes e professores ocuparam a sala de Conselho Universitário (Consuni/Ufal).
Na pauta de reivindicações está, entre outras questões, a falta de materiais (luvas, seringas etc) para as práticas e o atraso na construção do hospital veterinário, em Viçosa. Além do fato de que o curso, criado em 2006, terá sua primeira turma formada em 2011 e não tem o reconhecimento do MEC.
Na quarta-feira, dia 23, houve uma reunião da comissão responsável pelo ato com o vice-reitor da UFAL, Eurico Lôbo. A reunião teve repasse em assembléia, no mesmo dia, feito pelo estudante Diego Lessa (10º período). Falou-se que a universidade garante que o problema é a falta de compromisso da Empresa Cartol Construção e Serviços Ltda, que ganhou a licitação para a construção do mesmo. E que o posicionamento da UFAL é a rescisão de contrato unilateral; com abertura de uma nova licitação. Porém, a empresa mostra documentos que contestam algumas informações divulgadas pela universidade, a exemplo, que a Ufal apresentou o projeto arquitetônico do hospital e que a empresa teria sido negligente.
Na quinta-feira, haverá reunião do vice-reitor com um representante da Cartol. Enquanto isso, os estudantes e professores, cobram uma reunião do Consuni/Ufal, para discutir como fica a situação do curso.
Como as atividades na Fazenda São Luiz foram paralisadas, os estudantes estão tendo as aulas teóricas no hall da própria reitoria. E, na sexta-feira, farão atendimento aos animais da comunidade, até mesmo os de grande porte. O posicionamento dos professores e estudantes, até o fechamento dessa matéria, é continuar acampados na reitoria.

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